Sabem o que realmente me chateia “nisto” das rotinas mais sustentáveis? Estender os mil panos e paninhos que usamos para evitar os descartáveis. Fico genuinamente irritada, porque tenho de abrir paninhos húmidos e fazer tetris no estendal para ficar tudo seco e pronto para mais uma semana de utilização.
Mas depois lembro-me do propósito. Lembro-me dos milhares de árvores que ajudo a poupar, dos milhares de litros de água que não foram gastos e na quantidade de roupa sem remédio que não foi ocupar espaço em aterro.
E enquanto me lembro de tudo isto… de repente já acabei de estender os panos e fico orgulhosa deste percurso.
Em mais de 2 anos de vida com o João, nunca nos fizeram falta os rolos de cozinha. O papel higiénico também só aparece por cá quando temos visitas. Guardanapos de papel, só mesmo quando mandamos vir comida e se esquecem que pedimos sem talheres e guardanapos. É dinheiro que poupamos, mas nem é esse o motivo principal pelo qual dispensamos produtos de polpa de papel cá por casa. Afinal, se nunca tivemos hábito de comprar, nem sabemos bem quanto poupamos ao não usar rolo de cozinha, papel higiénico e guardanapos (quem usa, consegue dizer quanto gasta nestas coisas por mês, só para ter uma ideia da poupança?). É mesmo porque, se pensarem bem, que sentido faz arrancar fontes de oxigénio, das quais dependemos para respirar, para limpar bancadas de cozinha, xixis e cocós?
Para quem está habituado, eu percebo que possa parecer difícil. Mas posso-vos garantir que, a partir do momento em que deixarem de usar estes produtos, não vão sentir saudades nenhumas. A única comodidade que se ganha com os descartáveis, é mesmo não ter de estender os panos.
Para quem já largou estes descartáveis: sou louca, ou também olham para todas as peças de roupa rasgadas/gastas/sem emenda e os olhos brilham ao pensar em mais um pano de limpeza? Sou MESMO louca, ou também têm tecidos preferidos para panos? Por aqui, os antigos pólos do João são os queridinhos da cozinha e os lençóis de flanela da avó fazem as honras na casa de banho.
Desde que me lembro de ser gente (ou seja, em casa da minha mãe) que o rei na cozinha é sempre o pano, até mesmo na hora de limpar as mãos e a boca. Agora na minha casa, continuo a adotar este método e não o troco por nada. Para mim, não é só uma questão de desperdício e de poupança, mas também uma questão de comodidade. Em relação, ao papel higiénico, já o considerei várias vezes, mas ainda estou um pouco séptica.
Nada sei de “costura” , mas gosto de criar ,transformando roupas em novos modelos .Então comprei uma máquina de costura e faço as minhas criações com tecidos ou roupas que já foram usadas . Comprei uma caixa de canetas de feltro para pintar tecidos e assim comecei a fazer os paninhos para a loiça , para o pó e para muito mais como saquinhos para guardar os brinquedos e outros objetos… prefiro 1 000 vezes usar os meus paninhos que são 100% de algodão , feitos dos lençóis velhos, do que os bonitos panos sintéticos que nada limpam embora muito baratos pois até vêm de países onde há exploração de trabalhadores. Passei até a usá-los para dar de presente , ao acompanhar uns biscoitos caseiros ou qualquer produto tradicional tal como um queijinho de Nisa ou de Azeitão dentro das caixinhas ou frascos que reutilizo , aos quais retiro os rótulos da marca e coloco um rótulo meu. Assim nem papel de embrulho uso. .
As ideias são excelentes. Rolo de papel de cozinha e guardanapos de papel não uso, mas papel higiénico não sei de alternativas.. Podem explicar como se evita, por f a ir. Muito obrigada
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