Mais um ano, mais um Dia do Pai.
Há quem celebre, quem não celebre, quem ofereça presentes neste dia, quem ofereça em alturas diferentes e quem não ofereça.
Há quem não tenha um pai presente, quem tenha dois e quem tenha uma mãe que vale por dois.
Há quem tenha um avô-pai ou um tio-pai. E há quem, simplesmente, não tenha nenhuma figura paternal.
Nestes dias é muito importante relembrar que, cada vez mais, o que significa ser Pai (com P maiúsculo) é subjetivo e pessoal.
É um dia que são todos os dias, e que nos recorda o seu valor no seio familiar, mas também na nossa sociedade.
No seu sentido tradicional, quisemos celebrar as influências que este papel pode ter no desenvolvimento de uma geração, e de como isso poderá também influenciar positivamente o nosso futuro conjunto.
Na nossa infância somos esponjas que observam e absorvem tudo à sua volta. E os hábitos mais sustentáveis não passam ao lado.
Se a nossa figura paternal utilizava gilete reutilizável, lenços de pano, canetas recarregáveis… Se andava a pé para todo o lado, comprava o pão ao vizinho, cuidava das suas roupas e tratava por tu o sapateiro… Se em casa os restos nunca eram lixo, tinham uma horta, viviam mais o presente e menos as tecnologias… Então, os nossos pais, avôs, tios ou mães, tiveram, mesmo que de uma maneira subtil, um impacto muito positivo sobre como vivermos de forma mais sustentável. E, dependendo de quando nasceram, na altura de alguns, estes hábitos ou características seriam tão naturais que não estariam associados a um estilo de vida mais sustentável, mas sim ao que era considerado a norma.
E se, como aquelas modas que voltam de tempos em tempos (como aconteceu com os discos de vinil, a fotografia analógica, as calças à boca de sino…), também estes hábitos que recordamos sejam uma «trend» que resgatamos do nosso passado com um propósito muito maior de cuidar da nossa casa comum?
Se nada do que foi referido for o caso para as vossas figuras paternais, recordamos: estamos sempre a tempo de criarmos nós uma influência mais sustentável nas gerações que nos sucedem, liderada pelo exemplo.
Para assim, quem sabe um dia, sermos os pais que são lembrados por cuidar do nosso planeta no seu dia-a-dia, como um ato integrado da nossa rotina e não apenas como resposta (necessária) a uma crise climática.
Ser pai é querer o melhor para os nossos e isso inclui preservar a nossa casa, para garantir um futuro mais justo para as gerações futuras.
O nosso desafio é que falem com os vossos pais, avôs, tios, seja quem for a vossa figura, e lhes perguntem quais destes (ou outros) hábitos fazem parte do seu dia-a-dia, numa tentativa de os tentar aplicar na vossa rotina também.
Feliz Dia do Pai!
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