Amendouro
Ao entrar nas instalações da Amendouro ninguém adivinhará a forma como o avô de Carlos Araújo começou o negócio. “Isto foi sempre uma terra de amendoais: ele recolhia amêndoas aqui na região e levava-as de burro até ao Porto”, conta o neto.
Leu bem, de burro — na altura, não havia carros nem estradas que percorressem os cerca de 200 quilómetros que separam Alfândega da Fé da Invicta. Foi o pai de Carlos que começou a modernizar a empresa: comprou a primeira máquina de partir amêndoa e, partir daí, montou a unidade fabril que continua hoje a crescer pela mão da terceira geração da família. “O foco, neste momento, é a exportação”, explica o responsável.
A Amendouro trabalha com matéria-prima nacional e internacional, sendo que entre as “mais de 200 variedades de amêndoa tradicional”, contabilizadas por Carlos, há duas locais que se destacam: Refego e Parada.
Texto de Tiago Pais para o Projeto Matéria