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catarinafpb

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Abr 13

Têm-me vindo a perguntar acerca da nova gama Eco do Continente. Da primeira vez que perguntaram, já eu estava com ela debaixo de olho. Experimentei. Fui ler. Fui perguntar. Fui ser chata como só eu sei, mas já tenho opinião formada e, como gostei efetivamente muito do que li, juntei-me ao Continente para vos apresentar a gama.

Acredito que os produtos mais sustentáveis devem ser acessíveis e ser eficazes. Se não forem, gera-se mais e mais descrença nas soluções ecológicas, o que vai ser contra-producente.

Confesso-vos que, quando vi esta gama, achei que seria “bom demais para ser verdade”. Porquê?
- É acessível à maioria da população porque existe praticamente em todo o país e não é mais cara.
- É realmente eficaz (estava “de pé atrás” com o detergente de roupa que está na imagem, porque tenho um preferido e achava que não ia adaptar-me. Mas é muito bom mesmo. Por ser concentrado, basta muito pouca quantidade para lavar bem a roupa).
- É efetivamente mais ecológica do que as alternativas que costumamos ver em supermercado.

A parte ecológica resume-se bem no selo que se encontra nas embalagens “EU EcoLabel”. Se ouviram o episódio do podcast sobre certificações, sabem que esta é uma das que mais gosto, sendo que premeia produtos e serviços com standards ambientais considerados excelentes ao longo do seu ciclo de vida: da extração dos materiais, à produção, distribuição e descarte. É uma certificação que promove a economia circular e incentiva os produtores a gerarem menos lixo e CO2 na fase de produção. Para os produtos serem certificados Ecolabel, são auditados por especialistas independentes.

No caso deste detergente, para além de ser Ecolabel, é concentrado (o que faz com que um tamanho mais pequeno de embalagem renda mais utilizações, melhorando a pegada do transporte), a embalagem é feita de 50% plástico reciclado e é 100% reciclável, sendo que, por serem transparentes, as embalagens desta gama são mais facilmente recicláveis (como já sabe quem ouviu o episódio do podcast Do Zero sobre reciclagem!).

Uma excelente aposta do Continente, pela qual estão de parabéns.

#continenteECO

Têm-me vindo a perguntar acerca da nova gama Eco do Continente. Da primeira vez que perguntaram, já eu estava com ela debaixo de olho. Experimentei. Fui ler. Fui perguntar. Fui ser chata como só eu sei, mas já tenho opinião formada e, como gostei efetivamente muito do que li, juntei-me ao Continente para vos apresentar a gama.

Acredito que os produtos mais sustentáveis devem ser acessíveis e ser eficazes. Se não forem, gera-se mais e mais descrença nas soluções ecológicas, o que vai ser contra-producente.

Confesso-vos que, quando vi esta gama, achei que seria “bom demais para ser verdade”. Porquê?
- É acessível à maioria da população porque existe praticamente em todo o país e não é mais cara.
- É realmente eficaz (estava “de pé atrás” com o detergente de roupa que está na imagem, porque tenho um preferido e achava que não ia adaptar-me. Mas é muito bom mesmo. Por ser concentrado, basta muito pouca quantidade para lavar bem a roupa).
- É efetivamente mais ecológica do que as alternativas que costumamos ver em supermercado.

A parte ecológica resume-se bem no selo que se encontra nas embalagens “EU EcoLabel”. Se ouviram o episódio do podcast sobre certificações, sabem que esta é uma das que mais gosto, sendo que premeia produtos e serviços com standards ambientais considerados excelentes ao longo do seu ciclo de vida: da extração dos materiais, à produção, distribuição e descarte. É uma certificação que promove a economia circular e incentiva os produtores a gerarem menos lixo e CO2 na fase de produção. Para os produtos serem certificados Ecolabel, são auditados por especialistas independentes.

No caso deste detergente, para além de ser Ecolabel, é concentrado (o que faz com que um tamanho mais pequeno de embalagem renda mais utilizações, melhorando a pegada do transporte), a embalagem é feita de 50% plástico reciclado e é 100% reciclável, sendo que, por serem transparentes, as embalagens desta gama são mais facilmente recicláveis (como já sabe quem ouviu o episódio do podcast Do Zero sobre reciclagem!).

Uma excelente aposta do Continente, pela qual estão de parabéns.

#continenteECO ...

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Abr 12

No dia em que uma cadeia de fast fashion lança uma campanha “sustentável”, queria vir falar da solução que, efetivamente, é a mais sustentável: utilizar o que já existe. Manter bem a nossa roupa é essencial para (1) a querermos continuar a usar porque está impecável e/ou (2) que continue a ter “valor de mercado”. A roupa em 2a mão não é roupa “má”, não é “lixo”. Tenho uma relação amor-amor com a segunda mão, porque me permite ter peças de roupa que, novas, não poderia comprar (em 2a mão é sempre mais acessível) e porque me permite fazer escolhas mais sustentáveis.

Creio que somos responsáveis, com qualquer compra, por refletir sobre em que é que essa compra impacta a sociedade. A 2a mão é, para a maioria de nós, aqui na Do Zero, uma escolha. Mas, antes de ser uma maneira de consumirmos moda com a consciência mais tranquila, surgiu como a única possibilidade que alguns têm para se vestirem. Não escrevo isto para vos demover de comprar em segunda mão. Escrevo para que percebam que nem a compra de roupa em segunda mão pode ser vista como algo que pode ser consumido e descartado rapidamente.

Quando partilhei, em Dezembro, que tinha investido nos sapatos da imagem, em 2ª mão, pediram-me para não partilhar “coisas dessas”, “caras”, porque está desfasado da realidade financeira da maioria. Mas, quando partilhei um post com várias páginas de 2a mão, perguntaram-me se, quem tivesse como investir, deveria fazê-lo fora das “lojas mais baratas”, para garantir que as pessoas que precisam de roupa mais em conta, o conseguiam fazer. E esta pergunta fez-me pensar.

A resposta é... não sei. Eu escolho comprar (muito) pouco. E, por isso, posso investir em peças com qualidade e mais caras. Faz-me sentido porque gosto das peças e porque tenho como gastar esse dinheiro e deixar outras peças lindas e mais em conta para quem não tem. Mas gostava de vos ouvir sobre este tema. Porque não acho que exista uma resposta, mas sim um debate de ideias.

No dia em que uma cadeia de fast fashion lança uma campanha “sustentável”, queria vir falar da solução que, efetivamente, é a mais sustentável: utilizar o que já existe. Manter bem a nossa roupa é essencial para (1) a querermos continuar a usar porque está impecável e/ou (2) que continue a ter “valor de mercado”. A roupa em 2a mão não é roupa “má”, não é “lixo”. Tenho uma relação amor-amor com a segunda mão, porque me permite ter peças de roupa que, novas, não poderia comprar (em 2a mão é sempre mais acessível) e porque me permite fazer escolhas mais sustentáveis.

Creio que somos responsáveis, com qualquer compra, por refletir sobre em que é que essa compra impacta a sociedade. A 2a mão é, para a maioria de nós, aqui na Do Zero, uma escolha. Mas, antes de ser uma maneira de consumirmos moda com a consciência mais tranquila, surgiu como a única possibilidade que alguns têm para se vestirem. Não escrevo isto para vos demover de comprar em segunda mão. Escrevo para que percebam que nem a compra de roupa em segunda mão pode ser vista como algo que pode ser consumido e descartado rapidamente.

Quando partilhei, em Dezembro, que tinha investido nos sapatos da imagem, em 2ª mão, pediram-me para não partilhar “coisas dessas”, “caras”, porque está desfasado da realidade financeira da maioria. Mas, quando partilhei um post com várias páginas de 2a mão, perguntaram-me se, quem tivesse como investir, deveria fazê-lo fora das “lojas mais baratas”, para garantir que as pessoas que precisam de roupa mais em conta, o conseguiam fazer. E esta pergunta fez-me pensar.

A resposta é... não sei. Eu escolho comprar (muito) pouco. E, por isso, posso investir em peças com qualidade e mais caras. Faz-me sentido porque gosto das peças e porque tenho como gastar esse dinheiro e deixar outras peças lindas e mais em conta para quem não tem. Mas gostava de vos ouvir sobre este tema. Porque não acho que exista uma resposta, mas sim um debate de ideias. ...

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Abr 6

Qual o papel dos animais na agricultura? Deixo um resumo do novo episódio do Podcast Do Zero!

Em agroecologia, com o objetivo de promover a biodiversidade, utilizam-se métodos como “rotação de culturas, gestão integrada de pestes, agricultura orgânica, preservação dos polinizadores, recolha de águas da chuva e pastorícia” (IPCC, Climate Change and Land 8th August 2019). Sim, pastorícia. Segundo o mesmo relatório do IPCC, “a pastagem de gado permite a reabilitação de solo e ajuda a neutralizar o balanço carbónico do gado, estimulando o crescimento de plantas de cobertura e potenciando o sequestro carbónico no solo. Pode ainda ajudar a fertilizar culturas e promover a bioeconomia circular, que ajuda a reciclar nutrientes, através da utilização do estrume como fertilizante”. O roteiro para a neutralidade carbónica em Portugal corrobora, dizendo que “o contributo das pastagens biodiversas é muito importante para o sequestro líquido associado aos usos de solo agrícola em 2050 e a expansão da agricultura biológica (permitirá) reduzir emissões associadas aos efluentes animais e uso de fertilizantes” (RNC2050).

Sabemos ainda que a nossa alimentação se encontra ameaçada pelo declínio nas populações de insetos, e que, quase ironicamente, é a intensificação da agricultura que agrava esta redução na população de insetos. (Caspar A. Hallmann , et al., 2017). Dado que se estima que 87.5% das plantas sejam polinizadas por insetos (Ollerton et al., 2011) e sabendo que a polinização é necessária para nos alimentarmos - o declínio dos insetos na Europa demonstrou levar à morte por fome de muitos animais vertebrados (Hallman et al., 2017) -, fica claro que precisamos de melhores práticas agrárias. Precisamos de reduzir a utilização de fertilizantes sitentéticos, utilizando fertilizantes orgânicos como composto e estrume (Sánchez-Bayo & Wyckhus, 2019).

Por tudo isto, fico quase emocionada quando vejo joaninhas, abelhas e gafanhotos na minha horta @cgarden.iht. Porque a biodiversidade que consigo atrair em poucos metros de uma horta no meio da cidade vem da utilização de vermicomposto e água da chuva. É possível. Só temos de querer. E fazer.

Qual o papel dos animais na agricultura? Deixo um resumo do novo episódio do Podcast Do Zero!

Em agroecologia, com o objetivo de promover a biodiversidade, utilizam-se métodos como “rotação de culturas, gestão integrada de pestes, agricultura orgânica, preservação dos polinizadores, recolha de águas da chuva e pastorícia” (IPCC, Climate Change and Land 8th August 2019). Sim, pastorícia. Segundo o mesmo relatório do IPCC, “a pastagem de gado permite a reabilitação de solo e ajuda a neutralizar o balanço carbónico do gado, estimulando o crescimento de plantas de cobertura e potenciando o sequestro carbónico no solo. Pode ainda ajudar a fertilizar culturas e promover a bioeconomia circular, que ajuda a reciclar nutrientes, através da utilização do estrume como fertilizante”. O roteiro para a neutralidade carbónica em Portugal corrobora, dizendo que “o contributo das pastagens biodiversas é muito importante para o sequestro líquido associado aos usos de solo agrícola em 2050 e a expansão da agricultura biológica (permitirá) reduzir emissões associadas aos efluentes animais e uso de fertilizantes” (RNC2050).

Sabemos ainda que a nossa alimentação se encontra ameaçada pelo declínio nas populações de insetos, e que, quase ironicamente, é a intensificação da agricultura que agrava esta redução na população de insetos. (Caspar A. Hallmann , et al., 2017). Dado que se estima que 87.5% das plantas sejam polinizadas por insetos (Ollerton et al., 2011) e sabendo que a polinização é necessária para nos alimentarmos - o declínio dos insetos na Europa demonstrou levar à morte por fome de muitos animais vertebrados (Hallman et al., 2017) -, fica claro que precisamos de melhores práticas agrárias. Precisamos de reduzir a utilização de fertilizantes sitentéticos, utilizando fertilizantes orgânicos como composto e estrume (Sánchez-Bayo & Wyckhus, 2019).

Por tudo isto, fico quase emocionada quando vejo joaninhas, abelhas e gafanhotos na minha horta @cgarden.iht. Porque a biodiversidade que consigo atrair em poucos metros de uma horta no meio da cidade vem da utilização de vermicomposto e água da chuva. É possível. Só temos de querer. E fazer. ...

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Mar 30

Mix de nervoso miudinho e entusiasmo total. Está no ar, já não é só nossa ❤️
No meu site (www.do-zero.pt/loja) e no da @puranna.eco (www.purannaeco.com) podem agora encontrar a segunda coleção da nossa parceria.
Depois do sucesso da primeira, percebemos que havia mais quem, como nós, visse imensa beleza e qualidade em tecidos que, para outros, são considerados desperdício.
Desta vez, trazemo-vos uma coleção com muitas opções.
Trazemos toalhas, individuais e corredores de mesa. Trazemos em linho bege (igual à das riscas coral, mas noutra cor!)e, como os babetes e aventais, resinados, que basta limpar com pano, prolongando a vida dos tecidos e evitando ter de lavar na máquina e gastar água.
Trazemos ainda conjuntos de cama para bebé (cama “de grades”) e criança (tamanho individual, no qual dormi a minha vida toda até casar, na verdade. Os típicos 90x200 cm) e trazemos mais 3 conjuntos de adulto.
A grande novidade na roupa de cama é poderem comprar separado! Há conjuntos, claro, mas também temos as capas de edredão, as fronhas, os lençóis de baixo e os de cima (sim, desta vez fizemos, para quem gostava tanto!) separados.
Esta coleção é resultado de um trabalho de equipa inacreditável. Obrigada Ana(s), Rui e Manu. São incansáveis e merecem o mundo! Vamos lá continuar a resgatar tecidos e fazer de desperdício, peças com que tantos sonhamos ❤️

Mix de nervoso miudinho e entusiasmo total. Está no ar, já não é só nossa ❤️
No meu site (www.do-zero.pt/loja) e no da @puranna.eco (www.purannaeco.com) podem agora encontrar a segunda coleção da nossa parceria.
Depois do sucesso da primeira, percebemos que havia mais quem, como nós, visse imensa beleza e qualidade em tecidos que, para outros, são considerados desperdício.
Desta vez, trazemo-vos uma coleção com muitas opções.
Trazemos toalhas, individuais e corredores de mesa. Trazemos em linho bege (igual à das riscas coral, mas noutra cor!)e, como os babetes e aventais, resinados, que basta limpar com pano, prolongando a vida dos tecidos e evitando ter de lavar na máquina e gastar água.
Trazemos ainda conjuntos de cama para bebé (cama “de grades”) e criança (tamanho individual, no qual dormi a minha vida toda até casar, na verdade. Os típicos 90x200 cm) e trazemos mais 3 conjuntos de adulto.
A grande novidade na roupa de cama é poderem comprar separado! Há conjuntos, claro, mas também temos as capas de edredão, as fronhas, os lençóis de baixo e os de cima (sim, desta vez fizemos, para quem gostava tanto!) separados.
Esta coleção é resultado de um trabalho de equipa inacreditável. Obrigada Ana(s), Rui e Manu. São incansáveis e merecem o mundo! Vamos lá continuar a resgatar tecidos e fazer de desperdício, peças com que tantos sonhamos ❤️ ...

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Mar 30

Ontem foi dia de trabalho até à meia noite e meia, depois de ter começado às 9h. Ontem era dia de Pilates, mas na segunda semana de retomar o exercício, tive de adiar para trabalhar o dia todo sem pausas. Não fazia exercício há anos. E quando digo anos, é anos mesmo. Fora 1 live com as minhas cunhadas no Instagram há coisa de um ano, nada. Zero. Quando conheci o João estava numa fase de ginásio todos os dias às 7 da manhã (até me engasgo a rir quando penso nisto). Era muito de extremos, nisto do exercício. Ou tudo ou nada. Agora é para ir com calma, mas consistentemente. Não há treino um dia, treina-se no a seguir. Não quero mesmo dar treinos como perdidos, até porque isto do Pilates tem MUITO que se lhe diga.
E o que é que isto tem a ver com sustentabilidade? Nada. Mas estou a ir precisando aos poucos de fazer alguma coisa por mim, para me sentir equilibrada e poder continuar aqui a dar tudo de mim.
Expor a nossa vida pode ser bem desgastante. Tanto que não o costumo fazer. Exponho, no entanto, as ideias, as convicções. E, no fundo, isso é mais parte de mim do que o que vesti hoje ou comi ontem. Menos parte de mim do que os almoços com amigos e os momentos em família, é certo. Mas é uma janela para o nosso cérebro e alma. Uma janela constantemente escrutinada, onde não há licenças para entrar.
Tenho tido muitos muitos dias com vontade de sair das redes sociais e continuar o meu trabalho onde ele importa: a ajudar clientes, a salvar “lixo” de ser desperdiçado, a dar workshops... mas chego sempre ao mesmo: este “problema” que tenho sentido, resolve-se. E se é cansativo ser todos os dias confrontada com ideias diferentes e até contraditórias das minhas, também é isso que adoro. Ter a oportunidade de ler, pensar, discutir, mudar de opinião e mudar opiniões.
Sermos seres racionais custa. Sermos racionais todos os dias, a toda a hora, é um desafio. Preciso de trabalho físico, de exercícios para o corpo, que me façam sentir músculos que não sabia ter e que me tornem capaz de movimentos que não sabia fazer - olá Pilates!
PS: Obrigada cunhada/professora @catzbarreiros pela paciência comigo - e com a Chiara, que adora ficar deitada ao meu lado, não vá eu desfalecer.

Ontem foi dia de trabalho até à meia noite e meia, depois de ter começado às 9h. Ontem era dia de Pilates, mas na segunda semana de retomar o exercício, tive de adiar para trabalhar o dia todo sem pausas. Não fazia exercício há anos. E quando digo anos, é anos mesmo. Fora 1 live com as minhas cunhadas no Instagram há coisa de um ano, nada. Zero. Quando conheci o João estava numa fase de ginásio todos os dias às 7 da manhã (até me engasgo a rir quando penso nisto). Era muito de extremos, nisto do exercício. Ou tudo ou nada. Agora é para ir com calma, mas consistentemente. Não há treino um dia, treina-se no a seguir. Não quero mesmo dar treinos como perdidos, até porque isto do Pilates tem MUITO que se lhe diga.
E o que é que isto tem a ver com sustentabilidade? Nada. Mas estou a ir precisando aos poucos de fazer alguma coisa por mim, para me sentir equilibrada e poder continuar aqui a dar tudo de mim.
Expor a nossa vida pode ser bem desgastante. Tanto que não o costumo fazer. Exponho, no entanto, as ideias, as convicções. E, no fundo, isso é mais parte de mim do que o que vesti hoje ou comi ontem. Menos parte de mim do que os almoços com amigos e os momentos em família, é certo. Mas é uma janela para o nosso cérebro e alma. Uma janela constantemente escrutinada, onde não há licenças para entrar.
Tenho tido muitos muitos dias com vontade de sair das redes sociais e continuar o meu trabalho onde ele importa: a ajudar clientes, a salvar “lixo” de ser desperdiçado, a dar workshops... mas chego sempre ao mesmo: este “problema” que tenho sentido, resolve-se. E se é cansativo ser todos os dias confrontada com ideias diferentes e até contraditórias das minhas, também é isso que adoro. Ter a oportunidade de ler, pensar, discutir, mudar de opinião e mudar opiniões.
Sermos seres racionais custa. Sermos racionais todos os dias, a toda a hora, é um desafio. Preciso de trabalho físico, de exercícios para o corpo, que me façam sentir músculos que não sabia ter e que me tornem capaz de movimentos que não sabia fazer - olá Pilates!
PS: Obrigada cunhada/professora @catzbarreiros pela paciência comigo - e com a Chiara, que adora ficar deitada ao meu lado, não vá eu desfalecer. ...

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